Depois de uma noite mal dormida, havia chegado a hora de encarar a famosa e tão temida entrevista no consulado norte-americano.
Meu agendamento ficou logo para o primeiro horário. E lá estávamos eu, minha mãe e o nosso super motorista, Sr. Antônio (que depois mostrou que não sabia andar tãooo bem em São Paulo quanto imaginávamos) pontualíssimos, às 7h.
Fui me encontrar com o despachante para pegar o resto da documentação quando, para minha surpresa, ele disse:
- Você trouxe o I-20? (O I-20 é o formulário enviado pela instituição norte-americana em que você vai estudar para emissão do visto de estudante)
- Não. Enviei o original na semana passada, junto com o comprovante das taxas.
E o troglodita simplesmente me responde curto e grosso:
- Não está comigo. Se você não trouxe, infelizmente terá que agendar outro dia.
Deus Pai Todo-Poderoso!!! Quase me deu um troço... quase que eu vomitei meu coração em cima da mesa dele de tanto nervoso.
Como assim?! Eu conferi zilhões de vezes toda essa documentação... até sonhei com ela!
Depois de quase me causar um infarto e de alguns minutos que pareceram durar horas, ele folheou mais alguma vez os papéis e encontrou o original.
Olhou pra gente com uma cara de coitado e pediu desculpas.
Eu não olhei do lado, mas senti o olhar mortal que minha mãe lançou sobre ele querendo pular em cima do seu pescoço. Bastou para ele ficar paralizado na cadeira, tentando não dar mais nenhuma bola fora e tratar a gente igual rainhas.
Enfim, entrei na fila. Na primeira delas, melhor dizendo. Tem a fila para conferir os comprovantes de agendamento e pagamento. Tem a fila para pegar a senha para a pré-entrevista. Tem a fila da pré-entrevista e outra para tirar as impressões digitais.
Finalmente, depois de 1h30min, cheguei na janelinha da entrevista.
- Bom dia! - eu disse simpática.
- Até quando vai seu programa de intercâmbio? - ela respondeu com aquele sotaque típico.
- Até dezembro.
- Qual o nome da escola que você vai estudar?
- Marietta College. - respondi, estendendo a carta convite da escola, que ela não olhou para conferir.
- Quem vai pagar a viagem?
- Meus pais.
- O que eles fazem?
- Minha mãe é advogada e meu pai, corretor de imóveis.
- Corretor de móveis? - ela perguntou com dúvida.
- Corretor de imóveis. - enfatizei o "i" e pensei no que ela imaginou que seria um corretor de móveis.
- Ok, seu visto foi aprovado. Boa viagem.
Ebaaaaa! Nossa! É só isso?! Que bom, melhor assim.
Meu agendamento ficou logo para o primeiro horário. E lá estávamos eu, minha mãe e o nosso super motorista, Sr. Antônio (que depois mostrou que não sabia andar tãooo bem em São Paulo quanto imaginávamos) pontualíssimos, às 7h.
Fui me encontrar com o despachante para pegar o resto da documentação quando, para minha surpresa, ele disse:
- Você trouxe o I-20? (O I-20 é o formulário enviado pela instituição norte-americana em que você vai estudar para emissão do visto de estudante)
- Não. Enviei o original na semana passada, junto com o comprovante das taxas.
E o troglodita simplesmente me responde curto e grosso:
- Não está comigo. Se você não trouxe, infelizmente terá que agendar outro dia.
Deus Pai Todo-Poderoso!!! Quase me deu um troço... quase que eu vomitei meu coração em cima da mesa dele de tanto nervoso.
Como assim?! Eu conferi zilhões de vezes toda essa documentação... até sonhei com ela!
Depois de quase me causar um infarto e de alguns minutos que pareceram durar horas, ele folheou mais alguma vez os papéis e encontrou o original.
Olhou pra gente com uma cara de coitado e pediu desculpas.
Eu não olhei do lado, mas senti o olhar mortal que minha mãe lançou sobre ele querendo pular em cima do seu pescoço. Bastou para ele ficar paralizado na cadeira, tentando não dar mais nenhuma bola fora e tratar a gente igual rainhas.
Enfim, entrei na fila. Na primeira delas, melhor dizendo. Tem a fila para conferir os comprovantes de agendamento e pagamento. Tem a fila para pegar a senha para a pré-entrevista. Tem a fila da pré-entrevista e outra para tirar as impressões digitais.
Finalmente, depois de 1h30min, cheguei na janelinha da entrevista.
- Bom dia! - eu disse simpática.
- Até quando vai seu programa de intercâmbio? - ela respondeu com aquele sotaque típico.
- Até dezembro.
- Qual o nome da escola que você vai estudar?
- Marietta College. - respondi, estendendo a carta convite da escola, que ela não olhou para conferir.
- Quem vai pagar a viagem?
- Meus pais.
- O que eles fazem?
- Minha mãe é advogada e meu pai, corretor de imóveis.
- Corretor de móveis? - ela perguntou com dúvida.
- Corretor de imóveis. - enfatizei o "i" e pensei no que ela imaginou que seria um corretor de móveis.
- Ok, seu visto foi aprovado. Boa viagem.
Ebaaaaa! Nossa! É só isso?! Que bom, melhor assim.
Depois de tanta ansiedade tinha dado tudo certo... muito mais fácil do que eu pensava. Saí de lá feliz da vida!
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